Quem Somos

UM POUCO DA MINHA EXPERIÊNCIA NOS LEILÕES
DE ARTE E ANTIGUIDADES

Sou jornalista, e por cerca de dez anos estive a frente, como editor chefe, de um jornal diário formato standart, experiência das mais desgastantes que um profissional do setor pode passar, mas também muito enriquecedora sob diversos aspectos. Terminado esse longo período de pratica jornalística intensa, passei a me dedicar exclusivamente ao que antes era apenas um 'side business', e acabei tornando-me Leiloeiro Público Oficial, com especialização em Artes e Antiguidades, posição que há muito tempo desejava alcançar.

Moramos no Rio de Janeiro, minha mulher se chama Pamela e temos uma filha chamada Olga Maria. Até pouco tempo tínhamos o privilégio da companhia e amor do nosso amado Jimmy, um cão da raça Bull & Terrier, de pelagem brindle, absolutamente encantador e apaixonado, mas que agora, como diz minha filha, "mora no céu".

Minha jornada nos leilões de Arte começou há tempos, em meados da década de setenta. Mas foi a partir de 2013 que eu me deparei pela primeira vez com as plataformas 'on-line' para venda de Antiguidades e Objetos de Arte.
Esse encontro aconteceu em Armação dos Búzios / RJ durante um leilão organizado com parte do acervo de um grande amigo e antiquário, Newton Cunha.
O evento reuniu mais de cem pessoas por noite que lotaram o salão para assistir, disputar, e arrematar uma ou mais peças dos mais de mil lotes que foram a pregão pelo martelo do já mui experiente Leiloeiro e amigo, Franklin Levy.

Para nossa surpresa (esse foi o primeiro contato que tivemos com a modalidade mista de leilão presencial, e 'on-line') muitos lotes abriam para pregão com vários lances feitos, uma vez que o leilão estava "no ar" há dias, desde sua publicação na plataforma on-line da "Leilões BR".
Ou seja; assim que abriu o pregão presencial descobrimos que a disputa 'on-line' já estava acontecendo a partir da data da publicação do catálogo na plataforma virtual.

A principio aquilo pareceu-nos pouco usual: afinal tínhamos apenas uma grande tela de televisão a nossa frente informando o que acontecia naquele leilão, o leiloeiro interagindo com os dois públicos (o presencial e o on-line) e não tínhamos a menor idéia com quem estávamos disputando os lotes, nem conhecíamos o tempo do pregão virtual.

Pois bem, nessa nova modalidade de pregão além de termos que disputar os lotes com a audiência presente, fazendo lances 'viva voz', também tínhamos que 'brigar' com uma audiência numericamente muito superior que licitava fazendo lances, de forma remota, ou seja: de casa com seus computadores ou dispositivos móveis, a partir de um ou mais 'clicks'.

Mas como o pregão é fase dinâmica do leilão, e o leiloeiro, via de regra, sabe usar esse tempo com maestria, fomos nos adaptando ao novo modelo de disputa e ao final da quarta noite de leilão, acreditávamos que já havíamos adquirido alguma noção do que tinha acontecido. Puro engano...

Passada essa primeira experiência continuei minha atividades profissionais como jornalista normalmente, mas passei também a dispensar um pouco mais de atenção ao mercado de compra e venda de Arte e Antiguidades a partir da modalidade de leilões 'on-line'.

Quando, em dezembro de 2015, decidi encerrar minha atividade como editor chefe do jornal diário, como já informei no início deste texto - após dez anos de trabalho ininterrupto na redação - já havia reunido experiência e literatura suficiente para abraçar a atividade de 'art-dealer' com especialidade de compra e venda em leilões on-line de forma integral.
No inícios cometi alguns erros de estratégia na hora de comprar, momento fundamental para fazer boas vendas futuras. Mas aos poucos fui ajustando meu modelo mental para o modo 'negócio' e deixando de lado a paixão de 'colecionador'.

Assim consegui superar algumas equívocos que cometi, especialmente o de adquirir peças, mesmo que de muita qualidade, por valores difíceis de serem recuperados no médio prazo.

De qualquer forma, considerando que toda vez que conseguia fazer uma margem de 30% na hora da venda sobre o valor investido, - dentro do prazo de até um ano - estaria tendo um resultado financeiro fantástico para meus investimentos, acabei por me apaziguar passando a projetar meu 'negócio' considerando um ciclo mais largo, de um a dois anos, tendo como Regra de Ouro valores de retorno sempre acima dos 30% sobre o capital investido.

Nesse ponto tenho que revelar que em alguns casos esse retorno voltou em poucos meses, e com taxas de mais de 1000% ou seja: 10 vezes mais do que o valor investido. Os relatórios de compra e venda emitidos pela plataforma LEILÕESBR, além dos registro que fiz durante os pregões podem confirmar esta informação.

A partir deste bom desempenho fui criando autoridade naquilo que estava fazendo, e muitos comerciantes, que antes me viam apenas como 'mais um cliente' passaram a ser 'meus' clientes, e também passaram a me pedir informações e conselhos sobre leilões já que passei a atuar exclusivamente no segmento de leilões de Arte, e não tinha que me preocupar com loja; estoque físico; empregados; impostos municipais e estaduais; contas de serviços; nada. Custo de manutenção zero. A única coisa que precisei fazer, foi me inscrever no CNART, que vem a ser o Cadastro Nacional de Negociantes de Obras de Arte e Antiguidades, órgão ligado ao IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, onde tenho catalogadas os itens mais importantes da minha coleção, e informar à Receita Federal minhas movimentações e ganhos com o processo de compra e venda destes ativos.

Sim, eu disse ativos, pois além de poder fruir em minha casa da beleza e encantamento que obras de Arte proporcionam a mim e a minha família, considero esta modalidade de investimento um importante ativo o qual todos aqueles, ou aquelas que tenham preocupação em formar um portfólio de investimentos um pouco mais diversificado (e sofisticado) deveria ter.

Indo mais fundo na atividade, já com pleno domínio da 'arte' de licitar passei a projetar outro objetivo: tornar-me Leiloeiro Público Oficial, nomeado pela Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro.
O objetivo foi alcançado em Janeiro de 2021, e a partir daquele marco minha posição mudou completamente, e com ela minhas responsabilidades e código de conduta também. Deixei de ser 'Art Dealer' para me dedicar exclusivamente a profissão de Leiloeiro.

Estamos no início do Caminho, mas já posso assegurar que o percurso será bonito, trará conhecimento e bons resultados para todos os que de alguma forma vierem a participar dele. Temos uma pequena equipe bem preparada, e uma área Jurídica própria com larga experiência na área Imobiliária e de Direito de Família.

Somos a Casa - BORGERTH TEIXEIRA LEILOEIROS
E eu sou, Eduardo Borgerth Teixeira, Leiloeiro, Jornalista, Colecionador e expert em Artes e Antiguidades.

Eduardo Borgerth Teixeira - Matrícula JUCERA 272
Membro do Sindicato dos Leiloeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Eduardo Borgerth Teixeira