Peças para o próximo leilão

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  • OPALINA FRANCESA - Grande vaso em vidro opalino com decoração esmaltada de putti entre ramagens floridas.Elegante vaso em vidro opalinado na cor verde jade, com delicada decoração policromada e dourada representando putti alados em travessuras entre ramos floridos e insetos. Bordas e base com frisos realçados a ouro. Peça de grande presença visual, típica da produção centro-europeia de fins do século XIX, com afinidade estilística às manufaturas de Boêmia e França (Saint-Louis e Baccarat), no período de transição entre o Romantismo e o Art Nouveau.Medidas: 37,5 cm de altura x 14 cm de diâmetro.Observação: pequena perda na Douração (vide fotos). Nota histórica:A opalina  vidro leitoso, translúcido e finamente colorido  tornou-se um símbolo de luxo burguês entre 1830 e 1900, especialmente em Paris e Murano. Vasos como este, com putti e flores, evocavam o universo mitológico e sentimental tão apreciado nos interiores vitorianos, sendo frequentemente exibidos sobre consoles ou buffets, como emblemas de gosto e prosperidade doméstica. Faz par com o lote seguinte
  • METAL PRATEADO /  ESTANHO E CRISTAL - Par de potiches em metal prateado, estanho e cristal moldadoEuropa, circa 1920/40.Conjunto formado por duas urnas decorativas de corpo ovóide em cristal moldado e lapidado em padrão de losangos e estrelas, montadas sobre bases quadradas escalonadas em liga de estanho e chumbo, com frisos perolados e guarnições douradas. Tampas em metal prateado, encimadas por pináculos em forma de chama estilizada e esferas de cristal facetado. Peças de refinado trabalho artesanal, evocando o gosto neoclássico revival típico da Belle Époque.Presença de sinais do tempo e oxidação nas bases.Medidas: 43 cm de altura; base 12 x 12 cm.HISTÓRIA - Urnas com tampa, muitas vezes chamadas de vasos ou jarras, têm uma longa história em artes decorativas, servindo a fins funcionais e estéticos.Historicamente, eles eram usados para armazenar itens preciosos ligados a práticas funerárias ou como peças ornamentais em grandes casas. A combinação de vidro cortado e metalurgia tornou-se particularmente popular durante o século XIX e início do século XX, refletindo avanços na fabricação de vidro e técnicas de fundição de metal. Necessitam restauração. Leve bicado na borda de uma das taças de cristal (vide foto complementar).
  • METAL PRATEADO INGLÊS - Grande caixa em formato oblongo-ondulada em metal prateado, com tampa articulada e alças laterais.Caixa de mesa ou aparador, formato oblongo de bordas sinuosas, decorada com frisos torcidos no contorno da tampa e da base. Pegas laterais em volutas e folhagens. Interior liso, tampa articulada (necessita solda).Apresenta desgaste acentuado na parte superior. Os flancos e parte posterior, anterior e interior da peça estão em bom estado geral de conservação.Marcas de fabricante gravadas na base: DF Y S 3624 D, correspondendo a manufatura inglesa de metal prateado (silver plate), possivelmente Deepe & Sons, século XX.Dimensões: 42 cm x 35 cm x 13 cm de altura.
  • METAL PRATEADO - Grande recipiente / cachepô (centro de mesa) em metal espessurado a prata.Peça de grandes dimensões, formato oval, decorada com cabeças de leão nas laterais, cada uma portando argola móvel. Borda superior com friso torcido e quatro pés em volutas e folhagens, em estilo neoclássico tardio. Interior com intenso desgaste do banho e exterior com marcas leves de uso e pontos de oxidação discreta, sobretudo na borda.Dimensões: 43 cm de comprimento x 34 cm de largura x 17 cm de altura.Peça imponente e versátil  pode ser utilizada como centro de mesa, cachepô para flores ou champanheira individual. Faz par com o lote anterior.
  • METAL PRATEADO - Grande recipiente / cachepô (centro de mesa) em metal espessurado a prata.Peça de grandes dimensões, formato oval, decorada com cabeças de leão nas laterais, cada uma portando argola móvel. Borda superior com friso torcido e quatro pés em volutas e folhagens, em estilo neoclássico tardio. Interior com intenso desgaste do banho e exterior com marcas leves de uso sobretudo na borda.Dimensões: 43 cm de comprimento x 34 cm de largura x 17 cm de altura.Peça imponente e versátil  pode ser utilizada como centro de mesa, cachepô para flores ou champanheira individual. Faz par com o lote seguinte.
  • José de Dome (Estância SE em 1921 e falecido em Cabo Frio (RJ) em 1982). Girassol e Coruja, 1969Óleo sobre telaAssinada e datada no canto inferior direito: José de Dome / Cabo Frio, 2-2-69Verso com inscrição de punho do artista, repetindo o título e local/data.Medidas da tela: 55 x 46 cmMedidas totais (com moldura): 82 x 73 cmA obra revela a fase madura de José de Dome, conhecida pela vibração cromática e espiritualidade simbólica. O artista utiliza o amarelo e o laranja  cores que ele mesmo definia como tons de iluminação interior  para representar uma cena alegórica em que a coruja, figura recorrente em sua iconografia, surge como emblema de sabedoria e silêncio diante da energia solar dos girassóis. O tratamento matérico da superfície e a pincelada expressiva reforçam a dimensão mística do conjunto, marcando a síntese entre forma e cor típica do expressionismo lírico de Dome.* Nota sobre o artista. José de Dome foi um pintor sergipano renomado, nascido em Estância em 1921 e falecido em Cabo Frio (RJ) em 1982. Conhecido por sua arte direta e expressiva, capturou a paisagem urbana de Salvador, além de crianças, animais e cenas do cotidiano. Antes de se dedicar à pintura, teve uma vida de trabalhos manuais e avulsos, migrando para Salvador após a morte da mãe em 1939. Sua carreira deslanchou com exposições em Salvador e depois no Rio de Janeiro, consolidando-se internacionalmente com mais de cem exposições no Brasil e no exterior.
  • Carybé (Lanús, Argentina, 1911  Salvador, Bahia, 1997)Sem título, 1971. Nanquim sobre papel, 56  78 cm. Medidas totais com moldura: 64  96 cm.Assinado e datado no canto inferior direito: Carybé / 71.Obra em nanquim apresentando figuras estilizadas e fragmentadas, dispostas em composição ritmada e quase coreográfica  uma das marcas do traço maduro de Carybé. A economia cromática, restrita ao preto e cinza sobre o papel natural (acidado) enfatiza a gestualidade e a leveza gráfica que tornaram o artista um dos grandes intérpretes do movimento e da forma humana.Carybé (Lanús, Argentina, 1911  Salvador, 1997) foi pintor, desenhista, escultor, muralista, ilustrador e cronista visual da cultura brasileira. Radicado na Bahia desde 1950, tornou-se um dos mais importantes artistas ligados à representação da religiosidade afro-brasileira e dos costumes populares. Ilustrou obras de Jorge Amado, participou da Bienal de Veneza (1956) e da Bienal de São Paulo (1959 e 1961), sendo reconhecido internacionalmente por seu estilo vigoroso e profundamente brasileiro.
  • Adelson do Prado (Rio de Janeiro, 1940  2004)Vendedor de Flores, 1994. Óleo sobre tela, 38  46 cm. Medidas totais com moldura: 79  87 cm.Assinada no canto superior esquerdo e no verso, datada e titulada.Obra de cores vivas e composição geométrica, típica da fase madura do artista, em que figuras femininas e cenas de delicadeza cotidiana são retratadas com linhas simples e simbologia ingênua. O padrão ornamental ao fundo e os pássaros laranja em voo equilibram a paleta quente, característica do lirismo figurativo de Adelson.Adelson do Prado (Rio de Janeiro, 1940  2004) foi pintor autodidata, vinculado ao movimento de arte naïf brasileira. Desenvolveu um estilo imediatamente reconhecível pela pureza cromática, temas religiosos e cenas rurais. Expôs individualmente e em coletivas no Brasil e no exterior, figurando em acervos como o do Museu Internacional de Arte Naïf (MIAN-RJ) e em diversas coleções particulares.
  • QUADRO OST - Manuel Santiago (Sevilha, 1895  São Paulo, 1987).Paisagem com figuras. Óleo sobre tela, 50  63 cm. Medidas totais com moldura: 78  89 cm.Assinada no canto inferior esquerdo e igualmente no verso, em grandes dimensões sobre o chassi.Obra representativa do impressionismo lírico de Manuel Santiago, com delicada harmonia tonal e textura de espátula que confere atmosfera vaporosa à cena campestre. As figuras minúsculas no primeiro plano  mulheres e crianças em meio ao verde  evocam serenidade bucólica e domínio técnico sobre a luz e a profundidade.Manuel Santiago (Sevilha, 1895  São Paulo, 1987) foi pintor espanhol radicado no Brasil a partir da década de 1940, integrando a geração de artistas que difundiu o impressionismo tardio nas escolas de arte cariocas e paulistas. Trabalhou em temas de paisagens, marinhas e cenas rurais, com pincelada fluida e paleta clara, mantendo diálogo com mestres europeus como Sorolla e Eliseu Visconti. Suas obras figuram com frequência em acervos particulares e leilões brasileiros, valorizadas pela suavidade cromática e pela qualidade de execução.
  • Adelson do Prado (1944  2013)São Francisco, 1978Óleo sobre tela, 60  60 cm. Medidas totais com moldura: 64,5  64,5 cm.Assinado e datado no canto superior esquerdo Adelson do Prado 78, com título, assinatura e data no verso.Composição de vibrante cromatismo representando São Francisco de Assis em meio à natureza, rodeado por aves  tema caro à iconografia cristã e frequentemente revisitável pelo artista, em que o elemento devocional se alia à celebração da cor e da vida. A pintura revela o estilo inconfundível de Prado: figuras simplificadas, planos bem definidos e cores de alta saturação que remetem à fé popular e à ingenuidade simbólica da arte primitivista.* Nota biográfica: Adelson Filadelfo do Prado nasceu em Vitória da Conquista, BA, em 1944, e faleceu em 2013. Autodidata, iniciou-se na pintura ainda menino, desenhando santos e igrejas de sua cidade natal. Em 1960 já participava da 1ª Convenção de Artistas Locais e, em 1977, realizou um painel no Salão Nobre do Estádio do Maracanã (RJ). Sua obra  marcada por cores intensas e temática religiosa ou cotidiana  destaca-se no panorama da arte naïf brasileira, sendo conhecida pela harmonia entre o sagrado e o popular.
  • ARMANDO ROMANELLI (Rio de Janeiro, 1945).Feira de Flores, 1994.Óleo sobre tela.Assinado no canto inferior esquerdo e no verso, onde se lê: Feira de Flores / Romanelli / 1994  40 x 50.Medidas da tela: 40  50 cm.Medidas totais (com moldura): 68  77 cm.A obra retrata uma cena urbana recorrente no trabalho do artista, representando uma feira de flores sob luz intensa, marcada pela pincelada firme e pela paleta rica em vermelhos, violetas e amarelos  recursos típicos da fase madura do artista.Romaneli é conhecido por seu domínio da cor e da composição, destacando-se entre os paisagistas e coloristas cariocas da segunda metade do século XX.*Armando Romanelli de Cerqueira (Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1945) é pintor brasileiro considerado parte da geração pós-impressionista carioca.   Filho e neto de artistas plásticos, iniciou sua produção aos 15 anos e formou-se no Instituto de Belas Artes do Rio, tendo professores como Edgar Walter e Oswaldo Teixeira.   Sua obra combina o colorido vibrante e a luminosidade tropical com influência impressionista europeia, além de por vezes toques expressionistas em cenas urbanas.  Fonte: Arrematearte e site do artista.
  • PORCELANA ITALIANA CAPODIMONTE - Grande centro de mesa em porcelana italiana Capodimonte, formato de nave ou concha alongada, ricamente modelada e pintada à mão em policromia viva.Decorado com putti em relevo, em cena pastoril entre flores e colheitas, e alças em forma de hipocampos alados. Interior em tom rosado com craquelado no esmalte e filetes em dourado.Marcado sob a base com brasão coroado e inscrição em tinta de ouro 1693 Italy.Medidas: 53  25,5  15 cm.Estado: craquelado interno visível; sem quebras estruturais.Peça de impacto decorativo, representativa da tradição escultórica napolitana do século XX, inspirada nos modelos barrocos originais da manufatura real de Capodimonte.* Nota editorial. A manufatura Capodimonte foi fundada em 1743, em Nápoles, sob patrocínio de Carlos de Bourbon, futuro rei Carlos III da Espanha. Reconhecida por sua porcelana de pasta tenra e alto teor escultórico, a casa distinguiu-se pelo trabalho minucioso em relevo  característica mantida nas reedições do século XX, como esta.O brasão coroado com as iniciais G.B. refere-se a uma das oficinas italianas que, entre as décadas de 1950 e 1970, perpetuaram o estilo ornamental original, associando pintura manual e modelagem rica em movimento.
  • PRATA DE LEIPequena salva em prata de lei, formato de concha do mar, apoiada sobre três pés em esferas lisas.Peça de gracioso efeito decorativo, utilizada originalmente como apoio para joias, anéis ou doces finos.Medidas: 6  6  2 cm de altura.Peso: 20 gr.
  • PRATA DE LEI. Pequeno castiçal tripoide em prata de lei marcado corpo cônico com frisos de perolado e rocalhas em relevo. Base abaulada originalmente com três pés floronados e ornamentação em espiral, de execução manual. Medidas: 13,2 cm de altura  6,5 cm de diâmetro da base. Peso bruto: 58 gramas. Estado: presença de amassados; falta um dos três pés.Observação: exemplar integrante de par de castiçais para oratório doméstico, modelo idêntico ao Lote anterior. * Nota do editor: Observação: modelo de pequeno porte, possivelmente concebido para uso em oratório doméstico ou altar particular, com acabamento esmerado e proporções harmônicas típicas das pratas devocionais de meados do século XX.
  • PRATA DE LEIPequeno castiçal tripoide em prata de lei (teor testado > 800), corpo de forma cônica com frisos de perolado e rocalhas em relevo. Base arredondada com três pés floronados e ornamentação em espiral.Medidas: 13,2 cm de altura  6,5 cm de diâmetro da base.Peso bruto: 60 gramas.Presença de amassados nos pés e no bocal. * Nota do editor: modelo de pequeno porte, possivelmente concebido para uso em oratório doméstico ou altar particular, com acabamento esmerado e proporções harmônicas típicas das pratas devocionais de meados do século XX.
  • PRATA DE LEIPequena salva tripoide em prata de lei (teor verificado superior a 800), corpo circular com decoração rendilhada e fundo gravado com guirlanda floral central. Bordas recortadas com flores alternadas e três pés triangulares ornados com flor-de-lis.Medidas: diâmetro 10,5 cm  altura 3 cm.Peso bruto: 120 gramas. Estado: muito bom, leve pátina do tempo e discretas marcas de uso.
  • PRATA INGLESACastiçal estilo Neoclássico Georgiano, confeccionado em prata de lei marcada (punções parciais desgastadas, possivelmente Sheffield, teor 925), decorado em toda a superfície com guirlandas, laços e acantos em relevo. Corpo em peça única de fuste quadrangular afilado, base moldurada e campânula com borda perlada.Medidas: 31 cm de altura; base 12,5  12,5 cm.Peso bruto: 890 gramas.Estado: excelente, leve patina do tempo. 4/4
  • PRATA INGLESACastiçal estilo Neoclássico Georgiano, confeccionado em prata de lei marcada (punções parciais desgastadas, possivelmente Sheffield, teor 925), decorado em toda a superfície com guirlandas, laços e acantos em relevo. Corpo em peça única de fuste quadrangular afilado, base moldurada e campânula com borda perlada.Medidas: 31 cm de altura; base 12,5  12,5 cm.Peso bruto: 938 gramas.Estado: excelente, leve patina do tempo. 3/4
  • PRATA INGLESACastiçal estilo Neoclássico Georgiano, confeccionado em prata de lei marcada (punções parciais desgastadas, possivelmente Sheffield, teor 925), decorado em toda a superfície com guirlandas, laços e acantos em relevo. Corpo em peça única de fuste quadrangular afilado, base moldurada e campânula com borda perlada.Medidas: 31 cm de altura; base 12,5  12,5 cm.Peso bruto: 894 gramas.Estado: excelente, leve patina do tempo. 2/4
  • PRATA INGLESA Castiçal estilo Neoclássico Georgiano, confeccionado em prata de lei marcada (punções parciais desgastadas, possivelmente Sheffield, teor 925), decorado em toda a superfície com guirlandas, laços e acantos em relevo. Corpo em peça única de fuste quadrangular afilado, base moldurada e campânula com borda perlada.Medidas: 31 cm de altura; base 12,5  12,5 cm.Peso bruto: 958 gramas.Estado: excelente, leve patina do tempo. 1/4

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