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  • ARTE ORIENTAL  Japão, séc. XXConjunto de três figuras em cerâmica esmaltada policromada, representando os célebres macacos sábios:Mizaru (não vejo o mal), Kikazaru (não ouço o mal) e Iwazaru (não falo o mal).Decoração em esmaltes coloridos sobre fundo branco, com motivos florais estilizados e detalhes em dourado.Altura aproximada: 11 cm cada.Bom estado de conservação.Símbolos tradicionais da filosofia oriental, os três macacos derivam de um provérbio japonês de origem budista, representando a pureza moral e a disciplina interior frente ao mal. As figuras, associadas ao templo de Nikk Tsh-g, tornaram-se ícones universais da ética e da sabedoria.
  • Fruteira de Pé Alto com Cristal LapidadoMetal com banho de prata, em bom estado de conservação, compondo base, fuste e suporte superior ornamentado por frisos e relevo floral em estilo tardo-Art Nouveau.Bacia em cristal transparente recortado e lapidado, com desenho geométrico em leque, sem lascas, trincas ou perdas.Necessita apenas soldagem do elemento do fuste à base metálica.Banho de prata original, em bom estado, dispensando novo prateamento.Medidas: 30 cm de altura x 28 cm de diâmetro.Peça de mesa elegante, de produção europeia da primeira metade do século XX, conjugando metal fundido e cristal prensado em composição harmônica de linhas curvas e acabamento brilhante.
  • L.S. Gaillard, Paris (c. 19001930)Grande centerpiece ou cachepot em metal prateado, corpo canelado e bordas recortadas com ornamentação rocaille e volutas florais.Alças laterais em forma de grifos alados, ricamente fundidas.Selo de manufatura em relevo LSG sob grifo e número de modelo 8506.Medidas: 36 cm de diâmetro x 22 cm de altura.Peça de exceção, de proporções monumentais, representativa do gosto francês da Belle Époque, período de apogeu da ourivesaria decorativa. A elegância das curvas e a riqueza dos relevos atestam produção industrial de alto padrão, voltada à exportação.Nota do editor: A manufatura L.S. Gaillard, empresa francesa de metal prateado esteve ativa entre o fim do século XIX e as primeiras décadas do XX, sendo estabelecida em Paris (rue des Archives) e especializada em orfèvrerie galvanizada e peças de mesa de estilo Luís XV e Luís XVI. O grifo (ou águia estilizada) foi usado por Gaillard como selo de qualidade em ligas prateadas, e o número 8506 indica o modelo de referência no catálogo da fábrica, o que confirma série de produção. Peça faz par com o lote anterior. Imponente e completa.
  • L.S. Gaillard, Paris (c. 19001930)Grande centerpiece ou cachepot em metal prateado, corpo canelado e bordas recortadas com ornamentação rocaille e volutas florais.Alças laterais em forma de grifos alados, ricamente fundidas.Selo de manufatura em relevo LSG sob grifo e número de modelo 8506.Medidas: 36 cm de diâmetro x 22 cm de altura.Apresenta perda de uma das alças.Peça de exceção, de proporções monumentais, representativa do gosto francês da Belle Époque, período de apogeu da ourivesaria decorativa. A elegância das curvas e a riqueza dos relevos atestam produção industrial de alto padrão, voltada à exportação.Nota do editor: A manufatura L.S. Gaillard, empresa francesa de metal prateado esteve ativa entre o fim do século XIX e as primeiras décadas do XX, sendo estabelecida em Paris (rue des Archives) e especializada em orfèvrerie galvanizada e peças de mesa de estilo Luís XV e Luís XVI. Peça faz par com o lote seguinte. Imponente apesar da perda de um das alças
  • QUADRO OST assinado no CID, J. L. Jensen (Johan Laurentz Jensen 18001856, dinamarquês) * Atribuído. Natureza-morta com flores em vaso sobre tampo de mármoreÓleo sobre tela, assinado no canto inferior direito J. L. Jensen (atribuição pendente).Medidas da tela: 91  61 cm.Medidas totais com moldura entalhada e dourada: 110  80 cm.Obra apresenta reentelamento antigo, mantendo boa estabilidade de superfície e craquelure compatível com o período.Composição de elaborada profusão floral, em ambiente sombrio e fundo neutro, iluminando-se no contraste entre vermelhos, brancos e azuis. O tratamento das pétalas, o brilho acetinado das folhas e o uso de reflexos dourados na cerâmica remetem à tradição flamenga de pintura de flores do século XIX, com ecos tardios da estética de Jan van Huysum e Rachel Ruysch.O quadro apresenta pinceladas precisas e detalhamento característico da escola nórdica; moldura de época, em madeira lavrada e douração a ouro falso (estilo francês).Nota do editor: Johan Laurentz Jensen foi o mais celebrado pintor dinamarquês de naturezas-mortas florais do séc. XIX. A bibliografia e bases referenciais disponíveis em sites específicos, Wikipedia bem como catálogos da casa de leilões, Christies, confirmam o uso da assinatura J.L. Jensen, fina e inclinada que aparece aqui atribuído ao trabalho apresentado. As obras pesquisadas em livros e sites de internet conversam bem com esta obra, mas não há como afirmar sua autenticidade sem uma expertise de autoridade na obra do artista e período que representa. Outro ponto de atenção é a plena visibilidade da assinatura em tom avermelhado, o que pode corresponder a uma intervenção tardia.
  • QUADRO OST assinado no CIE, S. Pinto. Sílvio Pinto da Silva (à época Sylvio Pinto; Rio de Janeiro, 17 de março de 1918  Rio de Janeiro, 3 de abril de 1997) foi um pintor, cenarista e professor brasileiro. No quadro ofertado em nosso leilão o artista retratou uma cena urbana de Paris, em 1954 (data no verso da tela). Medidas da tela: 74 x 55 cm  e 97 x 78 cm com moldura. Assinada no canto inferior esquerdo: S. Pinto; no verso, inscrição manuscrita: Paris  1954 / Sylvio Pinto / S. Pinto.Composição representando boulevard parisiense sob céu carregado, com edifícios simétricos e perspectiva central dominada por agulha neogótica. A cena, animada por figuras em movimento e reflexos sobre o chão úmido, revela a paleta cinza-azulada e o traço ágil característicos da fase francesa do artista.Sylvio Pinto foi pintor, desenhista e ilustrador, ligado à Escola de Paris e ao modernismo brasileiro. Suas paisagens urbanas de atmosfera melancólica e vibrante figuram em importantes coleções públicas e privadas.
  • ARTE SACRA - QUADRO EM TÊMPERA representando Nossa Senhora da Conceição - Escola Alto-Peruana, séculos XVII/XVIII.Antiga pintura de devoção representando Nossa Senhora da Conceição coroada, portando o Menino Jesus, sobre meia-lua e flores, envolta por guirlanda de rosas e halo prateado. Técnica em têmpera sobre tela, característica das produções coloniais andinas de provável procedência alto-peruana (região de Cuzco, atual Peru/Bolívia).A moldura, original de época, é entalhada em madeira policromada e dourada, de estrutura tridimensional em caixa alta, com aplicações em madrepérola e relevos florais.Medidas: tela 70 x 60 cm; com moldura 90 x 80 cm.Estado de conservação: excelente para a antiguidade; pequenas marcas compatíveis com o tempo.
  • ARTE SACRA - Imagem representando Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus, imaginária brasileira, século XX.Imagem devocional de boas proporções em madeira entalhada e policromada, representando Nossa Senhora do Carmo portando o Menino Jesus ao colo, sobre nuvem com cinco cabeças de anjos aladas. Policromia em tons vivos de azul, vermelho e dourado, com belo e bem executado panejamento. Peça com bom movimento e expressões serenas, seguindo a tradição da imaginária sacra brasileira de meados do século XX.Assinatura incisa sob a base: L. A. H.Medidas: 43 cm de altura x 21 cm de base.Estado de conservação: pequenas perdas na policromia e restauro antigo na mão direita bem executado; estrutura firme e íntegra
  • Santo Antônio com o Menino Jesus  imaginária luso-brasileira. Século XIX.Escultura devocional em madeira entalhada, policromada e dourada, representando Santo Antônio de Pádua com o Menino Jesus nos braços, apoiado sobre base circular com ornamentação em gomos e frisos perolados, em madeira entalhada e dourada.Rosto de expressão suave e modelado naturalista, com destaque para o diálogo afetuoso entre o Santo e o Menino. Veste hábito franciscano em tons escuros com decoração vegetal em dourado, e conserva resplendor metálico original.Trata-se de obra de produção luso-brasileira do século XIX, em técnica tradicional de imaginária religiosa, com policromia a têmpera e douração sobre bol.Altura total: 39 cm (incluindo base e resplendor).Estado de conservação: perdas pontuais na policromia e na douração; estrutura íntegra.
  • Santo Antônio com Menino Jesus  manufatura Velloso & Irmão, Lisboa. Portugal, século XX.Imagem devocional em madeira entalhada e policromada, representando Santo Antônio de Pádua segurando o Menino Jesus, ambos com fisionomias serenas e vestes ornamentadas. O hábito franciscano apresenta ricamente pintados motivos dourados sobre fundo escuro, com estofamento a ouro e pintura em padrões estilizados. O conjunto repousa sobre base quadrada com talha dourada e elementos fitomórficos.Na parte inferior, conserva o selo original da manufatura Velloso & Irmão  Santeiro com Ornamentos Religiosos  Lisboa, Rua do Crucifixo, 90, importante casa lisboeta especializada em imaginária sacra e objetos litúrgicos, ativa entre o fim do século XIX e meados do XX.Medidas: 33 cm de altura x 13 x 13 cm (base).Estado de conservação: desgaste compatível com a idade; pequenas perdas na policromia e douração, sem comprometimento da integridade estrutural.
  • Sinete / sino de mesa em bronze fundido. Brasil, meados do século XX.Peça em bronze maciço, moldada em forma de sino de mesa com corpo decorado por motivos em espiral e folhagens estilizadas em relevo. Alça superior de desenho sinuoso e simétrico, de inspiração art nouveau, formando elegante composição ornamental.Interior com badalo esférico original em bronze, produzindo som claro e límpido.Medidas: 14 cm de altura x 8,5 cm de diâmetro.Estado de conservação: íntegro, com pátina dourada original e leve oxidação superficial.
  • ESTANHO - Conjunto em estanho, manufatura John Summers, São João del-Rei (MG). Brasil, meados do século XX.Conjunto composto por dois objetos em estanho fundido da tradicional manufatura John Summers, ativa em São João del-Rei (Minas Gerais) a partir da primeira metade do século XX:1.Sino em formato clássico, com alça superior vazada e inscrição em relevo ANDRADE E DUNLEY ADVOGADOS, portando marcas de fundição e badalo original interno.2.Vaso tipo soliflore, de desenho limpo e elegante, corpo afilado e acabamento acetinado.Medidas: Sino: 10,5 cm (h) x 9 cm (d) Vaso: 20 cm (h) x 6,7 cm (d)Nota histórica:A John Summers, de São João del-Rei, destacou-se na produção de objetos utilitários e decorativos em estanho, empregando ligas de alta densidade e acabamento artesanal manual. Suas peças são hoje reconhecidas como parte importante do design industrial mineiro do pós-guerra, frequentemente confundidas com importações inglesas pela qualidade do metal e precisão das formas.Estado de conservação: ambos íntegros, com pátina homogênea e discretas marcas do tempo.
  • Caixa de música japonesa com decoração em esmalte cloisonné e paisagem dourada interna. Fabricante Sankyo. Japão, meados do século XX.Caixa musical retangular em metal esmaltado e dourado, decorada na tampa com ramagens floridas e pequenos colibris em voo sobre fundo negro  composição típica do cloisonné japonês de meados do século XX, de grande delicadeza e precisão técnica.Interior com douração integral e gravações em baixo-relevo representando o Monte Fuji, barcos de pesca e paisagem lacustre.Mecanismo musical da marca Sankyo  Japan, em perfeito funcionamento, emitindo melodia tradicional japonesa de época.Medidas: 14 cm x 9,5 cm x 6,5 cmApresenta leve trinca no esmalte lateral, sem perda de estabilidade. Marcas naturais do tempo.Nota histórica:A Sankyo Seiki Co., fundada em 1946 em Tóquio, tornou-se o principal fabricante japonês de mecanismos musicais de corda, exportando amplamente durante as décadas de 1950 a 1970.Caixas como esta, ricamente decoradas com esmalte e paisagens orientais douradas, foram produzidas como objetos de luxo e lembranças para exportação, simbolizando o refinamento do artesanato nipônico pós-guerra.
  • Peso de papel em vidro artístico, com inclusão de bolhas e base verde-esmeralda. Europa, meados do século XX.Grande peso de papel em vidro soprado maciço, formato esférico, com interior composto por massa verde translúcida e núcleo de bolhas de ar aprisionadas, formando desenho tridimensional. Trabalho artesanal de grande pureza técnica, com transparência cristalina e leve iridescência superficial.Etiqueta sob a base com marca não identificada, parcialmente legível (dor), possivelmente vinculada a oficinas escandinavas ou italianas de vidro artístico (Murano-style).Apresenta apenas ínfima bolha de ar na superfície, sem lascas nem riscos.Diâmetro: 10 cm.Nota técnica:A técnica de inclusão de bolhas (controlled bubbles ou inclusions à bulles) é típica do vidro artístico europeu do pós-guerra, especialmente nas produções de Murano (Itália), Kosta Boda (Suécia) e Caithness (Escócia). Peças dessa natureza, popularizadas como elementos de decoração moderna, foram também exportadas para a América e o Brasil nas décadas de 196070.
  • CERÂMICA INGLESA esmaltada  chaleira com bico vertedor invertido. Marca A.L.B. England. Início do século XX.Invulgar chaleira inglesa em cerâmica vitrificada, corpo globular de paredes espessas, bico vertedor de desenho invertido e alça em arco pleno. Tampa original com botão superior.Apresenta esmalte de tom castanho-escuro mesclado, formando efeito de escorrimento vertical (drip glaze) típico da cerâmica utilitária inglesa do início do século XX.Na base, marca em relevo com o monograma A.L.B. / England, acompanhada de inscrição parcial PATENTED, e sob a tampa, carimbo MADE IN ENGLAND.Medidas: 25 cm de comprimento x 17 cm de altura x 15 cm de diâmetro máximo.Em excelente estado de conservação, sem trincas nem faltas.Nota histórica:O selo A.L.B. England corresponde à manufatura A. L. Boulton Pottery, produtora de utensílios domésticos e cerâmicas de cozinha nas regiões de Staffordshire e Stoke-on-Trent, ativas entre o final do século XIX e meados do XX. As chaleiras com bico invertido, projetadas para evitar o transbordamento do líquido fervente, tornaram-se conhecidas no design britânico por unir funcionalidade e caráter decorativo.
  • ARTE ORIENTAL - Conjunto de três aves em metal esmaltado  técnica cloisonné. China, século XX.Conjunto composto por três pequenas caixas decorativas em formato de patos, confeccionadas em metal com esmaltagem cloisonné policromada sobre base de bronze. Os exemplares apresentam corpo ornamentado por motivos florais e fitomórficos, fundo turquesa no interior e detalhes em azul, vermelho, amarelo, verde e branco.A peça maior possui tampa destacável e dimensões de 11 cm de comprimento x 8 cm de altura. As duas menores, também com tampa destacável têm formato semelhante, medem 6 cm de comprimento x 4,5 cm de altura cada.Em bom estado geral de conservação, com desgaste natural e leve oxidação nos contornos metálicos.Nota técnica:A técnica cloisonné (jingtailan ) consiste na aplicação de esmaltes vítreos coloridos em células delimitadas por finos fios metálicos, que após múltiplas queimas e polimentos adquirem o brilho translúcido característico. Muito apreciada desde o reinado de Xuande (Dinastia Ming, séc. XV), manteve-se viva até o século XX, tornando-se símbolo da arte decorativa chinesa aplicada a objetos de prestígio e coleção
  • ARTE ORIENTAL - Figura de pato em porcelana chinesa, Dinastia Qing (16441912), decoração estilo Imari.Escultura zoomórfica em porcelana - meados do século XX - representando pato em posição ereta, de corpo alongado e delicadamente modelado. Decoração em esmaltes sobre o vidrado, com flores estilizadas nas cores ferro-vermelho, azul-cobalto e dourado, enriquecidas por toques de verde-turquesa - composição que remete diretamente à paleta Imari japonesa, reinterpretada pelos fornos chineses no período final da Dinastia Qing.Medidas: 19,5 cm de altura x 12 cm de comprimento x 8 cm de largura máxima.Em excelente estado geral de conservação.Faz conjunto com os dois lotes anteriores.Nota histórica:A estética Imari, originária da região de Arita (Japão), alcançou enorme popularidade na Europa do século XVIII e foi amplamente reinterpretada pelos ceramistas de Jingdezhen, na China. Essas versões exibem equilíbrio entre exuberância oriental e gosto ocidental por composições florais densas, sendo peças muito exportadas pela Companhia das Índias.Nota técnica  marca de base:Na base, inscrição em azul sob o vidrado com os caracteres  (Zhn y cáng wán), traduzidos como Peça de coleção preciosa e elegante. Trata-se de marca de oficina contemporânea, utilizada em produções decorativas pós-1949, inspiradas na porcelana Qing e destinadas ao mercado de exportação.Estatuetas de porcelana chinesa, particularmente aquelas que retratam animais como patos, têm uma longa e rica história, muitas vezes imbuída de significado simbólico. Os patos, especialmente os patos mandarim, são frequentemente associados à fidelidade conjugal e boa sorte na cultura chinesa. O estilo decorativo visto nesta estatueta - ora ofertada em nosso leilão - com seus padrões florais vibrantes em azul e laranja, lembra a paleta 'Imari', que foi popularizada na China e no Japão e amplamente exportada para a Europa.Este estilo particular de decoração, muitas vezes referido como Imari chinês, floresceu durante a Dinastia Qing (1644-1912). Tais peças eram muito procuradas por colecionadores europeus e muitas vezes eram produzidas em grandes quantidades para exportação. O artesanato, incluindo os detalhes pintados à mão e o esmalte brilhante, indica um artesão habilidoso, e a estética geral é característica da porcelana decorativa produzida tanto para uso doméstico quanto para o comércio internacional durante este período.
  • ARTE ORIENTAL - Figura de pato em porcelana chinesa, Dinastia Qing (16441912), decoração estilo Imari.Escultura zoomórfica em porcelana - meados do século XX - representando pato em posição ereta, de corpo alongado e delicadamente modelado. Decoração em esmaltes sobre o vidrado, com flores estilizadas nas cores ferro-vermelho, azul-cobalto e dourado, enriquecidas por toques de verde-turquesa - composição que remete diretamente à paleta Imari japonesa, reinterpretada pelos fornos chineses no período final da Dinastia Qing.Medidas: 22cm de altura x 16 cm de comprimento x 12 cm de largura máxima.Em excelente estado geral de conservação.Faz conjunto com o  lote anterior e o subsequente. Nota histórica:A estética Imari, originária da região de Arita (Japão), alcançou enorme popularidade na Europa do século XVIII e foi amplamente reinterpretada pelos ceramistas de Jingdezhen, na China. Essas versões exibem equilíbrio entre exuberância oriental e gosto ocidental por composições florais densas, sendo peças muito exportadas pela Companhia das Índias.Nota técnica  marca de base:Na base, inscrição em azul sob o vidrado com os caracteres  (Zhn y cáng wán), traduzidos como Peça de coleção preciosa e elegante. Trata-se de marca de oficina contemporânea, utilizada em produções decorativas pós-1949, inspiradas na porcelana Qing e destinadas ao mercado de exportação.Estatuetas de porcelana chinesa, particularmente aquelas que retratam animais como patos, têm uma longa e rica história, muitas vezes imbuída de significado simbólico. Os patos, especialmente os patos mandarim, são frequentemente associados à fidelidade conjugal e boa sorte na cultura chinesa. O estilo decorativo visto nesta estatueta - ora ofertada em nosso leilão - com seus padrões florais vibrantes em azul e laranja, lembra a paleta 'Imari', que foi popularizada na China e no Japão e amplamente exportada para a Europa.Este estilo particular de decoração, muitas vezes referido como Imari chinês, floresceu durante a Dinastia Qing (1644-1912). Tais peças eram muito procuradas por colecionadores europeus e muitas vezes eram produzidas em grandes quantidades para exportação. O artesanato, incluindo os detalhes pintados à mão e o esmalte brilhante, indica um artesão habilidoso, e a estética geral é característica da porcelana decorativa produzida tanto para uso doméstico quanto para o comércio internacional durante este período.
  • ARTE ORIENTAL - Figura de pato em porcelana chinesa, Dinastia Qing (16441912), decoração estilo Imari.Escultura zoomórfica em porcelana - meados do século XX - representando pato em posição ereta, de corpo alongado e delicadamente modelado. Decoração em esmaltes sobre o vidrado, com flores estilizadas nas cores ferro-vermelho, azul-cobalto e dourado, enriquecidas por toques de verde-turquesa - composição que remete diretamente à paleta Imari japonesa, reinterpretada pelos fornos chineses no período final da Dinastia Qing.Medidas: 28 cm de altura x 18 cm de comprimento x 16 cm de largura máxima.Em excelente estado geral de conservação.Faz conjunto com os dois lotes subsequentes.Nota histórica:A estética Imari, originária da região de Arita (Japão), alcançou enorme popularidade na Europa do século XVIII e foi amplamente reinterpretada pelos ceramistas de Jingdezhen, na China. Essas versões exibem equilíbrio entre exuberância oriental e gosto ocidental por composições florais densas, sendo peças muito exportadas pela Companhia das Índias.Nota técnica  marca de base:Na base, inscrição em azul sob o vidrado com os caracteres  (Zhn y cáng wán), traduzidos como Peça de coleção preciosa e elegante. Trata-se de marca de oficina contemporânea, utilizada em produções decorativas pós-1949, inspiradas na porcelana Qing e destinadas ao mercado de exportação.Estatuetas de porcelana chinesa, particularmente aquelas que retratam animais como patos, têm uma longa e rica história, muitas vezes imbuída de significado simbólico. Os patos, especialmente os patos mandarim, são frequentemente associados à fidelidade conjugal e boa sorte na cultura chinesa. O estilo decorativo visto nesta estatueta - ora ofertada em nosso leilão - com seus padrões florais vibrantes em azul e laranja, lembra a paleta 'Imari', que foi popularizada na China e no Japão e amplamente exportada para a Europa.Este estilo particular de decoração, muitas vezes referido como Imari chinês, floresceu durante a Dinastia Qing (1644-1912). Tais peças eram muito procuradas por colecionadores europeus e muitas vezes eram produzidas em grandes quantidades para exportação. O artesanato, incluindo os detalhes pintados à mão e o esmalte brilhante, indica um artesão habilidoso, e a estética geral é característica da porcelana decorativa produzida tanto para uso doméstico quanto para o comércio internacional durante este período.
  • Grande vaso em vidro opalino com decoração esmaltada de putti entre ramagens floridas.Elegante vaso em vidro opalinado na cor verde jade, com delicada decoração policromada e dourada representando putti alados em travessuras entre ramos floridos e insetos. Bordas e base com frisos realçados a ouro. Peça de grande presença visual, típica da produção centro-europeia de fins do século XIX, com afinidade estilística às manufaturas de Boêmia e França (Saint-Louis e Baccarat), no período de transição entre o Romantismo e o Art Nouveau.Medidas: 37,5 cm de altura x 14 cm de diâmetro.Observação: ínfima lasca na base inferior.Nota histórica:A opalina  vidro leitoso, translúcido e finamente colorido  tornou-se um símbolo de luxo burguês entre 1830 e 1900, especialmente em Paris e Murano. Vasos como este, com putti e flores, evocavam o universo mitológico e sentimental tão apreciado nos interiores vitorianos, sendo frequentemente exibidos sobre consoles ou buffets, como emblemas de gosto e prosperidade doméstica. Faz par com o lote anterior.

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